Renovar a frota do seu CFC é uma decisão muito importante e envolve praticamente todos os setores da empresa, principalmente o financeiro. Descubra o melhor momento pra isso.
Uma das dúvidas que afligem quem tem um negócio onde se trabalha com vários carros é quando se deveria renová-los – substituí-los por usados mais novos ou veículos recém saídos da concessionária.
É difícil precisar uma data ou um prazo específico, porque há muitos fatores envolvidos na questão. Por exemplo:
- A lataria está em ordem, mas o carro já tem muita quilometragem rodada?
- O modelo do automóvel não sofreu tanta desvalorização, mas você está gastando muito com a manutenção?
É importante analisar os detalhes que envolvem cada carro de sua frota antes de tomar uma decisão definitiva. Que tal dar uma olhada em nossas dicas?
Depreciação e gastos com manutenção: como indicam a hora de renovar a frota
Quando se lida com uma frota, não se deve dar tanta atenção à depreciação de curto prazo.
A cada ano, o carro perde um pouco seu valor médio, e a maior desvalorização ocorre nos dois ou três primeiros anos após a saída do carro novo da concessionária.
Depois desse período, o valor tende a diminuir em um ritmo menos acelerado, e a troca frequente muitas vezes não compensa.
A principal coisa a se fazer, de início, é analisar os gastos que você tem com a manutenção dos seus automóveis.
Normalmente, quanto mais velhos eles estão, maiores as despesas com a troca de peças e mais frequentes as visitas à oficina mecânica.
E isso não é mero detalhe no seu empreendimento, afinal, os negócios exigem que seus veículos estejam seguros, eficientes e em bom estado de conservação.
Um Centro de Formação de Condutores deve ter uma frota pronta para rodar e atender sua clientela. Por isso muitos gestores tem dúvidas se é hora de renovar a frota ou não.
Enquanto o automóvel não fica constantemente no mecânico ou, quando vai, o modelo com que trabalha tem peças de reposição a preços em conta, tudo bem.
Mas quanto mais o tempo vai passando, é certo que os gastos com peças novas ou remodeladas vão aumentar, o valor do seguro provavelmente caminhará nesse mesmo sentido ascendente e, ao contrário, o valor do veículo decrescerá, por causa da depreciação envolvida a cada ano.
Leia também: Como fazer o controle mensal das despesas com a frota do seu CFC
Valor do carro x valor de manutenção
Você terá o melhor indicativo para a hora de trocar um veículo de sua frota com a verificação entre o valor gasto com a manutenção e a cotação atualizada do próprio carro.
Uma boa medida para saber o quanto está custando seu carro é usar a tabela Fipe como referência.
Mas é bom lembrar que, se você for realizar a venda ou troca do automóvel em uma loja especializada no comércio de carros, é provável que eles façam ofertas de 20 a 30% a menos do que a indicação tabelada.
Para saber o quanto gasta em média com o veículo, utilize como parâmetro a soma semestral investida em reparos e troca de peças e, ao final do período, multiplique por dois.
Um mês é um tempo muito curto para ser usado como critério, mas um semestre já dá uma boa noção dos gastos com um automóvel que está em emprego constante.
Quando o valor anual de manutenção é maior do que 10 ou 20% do preço médio do veículo, é sinal de que é chegado o momento certo de passar o carro para adiante.
Em geral, o tempo ideal de utilização de um carro, sem trocá-lo, é de 5 a 8 anos. Mas um veículo que é muito utilizado pode solicitar grandes reparos ou sua substituição em menos tempo, principalmente se já apresentar mais do que 100 mil km rodados.
E você, como faz o controle de frota para descobrir quando é hora de realizar a troca de veículos? Tem alguma dúvida ou sugestão para enriquecer o assunto? Deixe um comentário!